Turismo

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Feira da Pesca e última etapa do Campeonato agitam o Lago Paranoá neste fim de semana

(Foto: JCbertolucci) Brasília se prepara para um fim de semana de esporte, lazer, música e conscientização ambiental. Nos dias 16 e 17 de agosto, a Orla da Concha Acústica, às margens do Lago Paranoá, será palco da última etapa do Campeonato de Pesca do Distrito Federal, que acontece em conjunto com a Feira de Pesca do DF. A entrada é gratuita e a programação inclui desde competições esportivas até apresentações culturais, atividades para crianças e estandes de produtos e serviços ligados ao setor náutico e pesqueiro. O evento, que encerra o circuito iniciado em junho, terá disputas em três modalidades: pesca de barranco, embarcada e em caiaque. A iniciativa integra o programa de governo “Viva o Lago”, realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do DF (SEMA), por meio da Subsecretaria de Pesca e Aquicultura (SUPESQ), com apoio de diversos parceiros públicos e privados. (Foto: JCbertolucci) Mais que um campeonato, uma ação de educação ambiental O campeonato não se limita à competição esportiva. Seu objetivo central é incentivar a pesca esportiva consciente, com ênfase na prática do “pesque e solte” e no uso sustentável dos recursos hídricos. As ações seguem diretrizes da Lei Distrital nº 7.399/2024, que regulamenta a pesca no Lago Paranoá. A vice-governadora Celina Leão reforça que a proposta vai além da pesca: “Estamos investindo em ações que valorizam o meio ambiente, movimentam a economia local e fortalecem o sentimento de pertencimento da população em relação ao Lago Paranoá”, afirma. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, lembra que a pesca responsável pode ter efeitos positivos de longo prazo: “A pesca responsável tem potencial para gerar renda, fomentar o turismo ecológico e criar uma nova cultura de cuidado com os recursos naturais em Brasília.” (Foto: JCbertolucci) Feira de Pesca e programação para toda a família Paralelamente às provas, o público poderá visitar a Feira de Pesca do DF, que reunirá expositores, lojistas e especialistas. A estrutura contará com estandes de marcas e artistas como CBPE, PQP, Kamaro Joias, MG Náutica, Siella Solar, entre outros, oferecendo desde equipamentos e acessórios de pesca até obras de arte, joias e produtos gastronômicos. A programação musical traz nomes conhecidos como a dupla sertaneja Wilian & Marlon e o cantor Júnior Ferreira, garantindo momentos de animação e integração para o público. Para as crianças, a diversão ficará por conta da Cia Teatral Neia e Nando, com espetáculos lúdicos e interativos como Alice no País das Maravilhas e Uma Aventura Congelante. Também estão previstas palestras, workshops, torneio de arremesso e ações de educação ambiental conduzidas por técnicos da SUPESQ, que irão apresentar projetos como o Appesca (aplicativo de pesca), a Revista Eletrônica de Pesca, o projeto Águas Limpas e o Zoneamento de Áreas de Pesca. Impacto econômico e social De acordo com os organizadores, a etapa final deve atrair mais de mil pessoas entre competidores, turistas e visitantes, movimentando restaurantes, hotéis e o comércio especializado de Brasília. A expectativa é de um impacto econômico positivo na ordem de meio milhão de reais, reforçando o papel do Lago Paranoá como um ativo de lazer, turismo e desenvolvimento sustentável. Programação Sábado – 16 de agosto Domingo – 17 de agosto

Náutica, Turismo

Brasília Boat Show, adiado

Logo usada no Brasília Boat Show em 2024       A 2ª edição do Brasília Boat Show, prevista para acontecer no mês de agosto deste ano, foi adiada pela organização do evento. A justificativa é simples: o Governo do Distrito Federal não vai aportar recursos no famoso Grupo Náutica, que além do Boat Brasília, realiza os tradicionais salões náuticos do Rio de Janeiro, São Paulo, Jataí, Foz do Iguaçu e Salvador. O grupo também é responsável pela publicação da Revista Náutica.              Em 2024, por ocasião da primeira edição realizada na icônica Concha Acústica, o evento contou com uma singela participação do público brasiliense. Ainda assim, o GDF aportou cerca de R$ 4 milhões na iniciativa. E, como já é sabido no meio náutico, o empresário Ernani Paciornik, fundador do Grupo Náutica, não entra em negócios para ter prejuízo.   Palestra sobre segurança náutica na Boat Brasília (Foto: JcBertolucci)       Como o evento em Brasília não atraiu muitos estaleiros – ao contrário do que ocorre nos salões náuticos do Rio e São Paulo – e tampouco teve uma resposta expressiva do empresariado brasiliense e goiano, Ernani preferiu não correr o risco de repetir a edição, sem o apoio financeiro do GDF.     João Carlos Betolucci (presidente AsbranauT) e Ernani Parcionik (Presidente Grupo Náutica) em ocasião da feira náutica de Brasília em 2024 (Foto: JCBertolucci)       Esse é o grande problema do Governo do Distrito Federal: a descrença no empresariado local, que, diga-se de passagem, conta com nomes de grande competência e vasta experiência na organização de eventos de porte nacional e internacional. Basta verificar o sucesso dos empresários responsáveis pela R2 Produções, organizadora do consagrado festival Na Praia, para perceber que há expertise e talento de sobra no DF.             Vale lembrar que Brasília possui a 4ª maior frota náutica do Brasil, ficando atrás apenas de polos consolidados como o Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina – o que reforça a vocação náutica do mercado brasiliense.      A capital federal, privilegiada por abrigar um dos lagos urbanos navegáveis mais importantes do país, conta com mais de 12 marinas particulares e outras 10 instaladas em clubes. Esses números são indicativos claros da força e do potencial do mercado náutico local.       Portanto, era imperativo que a Secretaria de Turismo tivesse investido essa vultosa soma de milhões de reais em um projeto náutico com a assinatura do empresariado brasiliense. Infelizmente, ainda persiste uma visão míope de que os profissionais e empreendedores qualificados estão sempre além das nossas divisas.     Visão da estrutura da Boat Brasília 2024 (Foto: JCbertolucci) Eventos dessa natureza, organizados por empresários locais, teriam maior sensibilidade às particularidades do mercado brasiliense, maior articulação com o público e as instituições da cidade, e, sobretudo, promoveriam a economia da região de forma mais integrada e perene. Além disso, o apoio ao empreendedorismo local fortalece o tecido empresarial do Distrito Federal, gera empregos, estimula o turismo e garante maior autonomia ao setor de eventos.       Público não sustentou as perspectivas dos organizadores (Foto: JcBertolucci) E não é verdade que não foram apresentados ao GDF projetos similares ao Boat Brasília. O que faltou, de fato, foi que algum desses projetos locais fosse abraçado financeiramente, com a mesma convicção e generosidade com que foi acolhida a proposta do Grupo Náutica – os forasteiros da náutica, além das fronteiras brasilienses.

Náutica, Turismo

Acidente com lanchas na ilha de Boipeba, destino turístico na Bahia, deixa dois mortos

Colisão ocorreu em trecho conhecido como Rio do Inferno. Condutor de uma das lanchas apresentava sinais de embriaguez e foi preso em flagrante Uma colisão entre duas lanchas na ilha de Boipeba, destino turístico no baixo sul da Bahia, deixou duas pessoas mortas, na tarde desta sexta-feira (29). De acordo com o departamento de Polícia Técnica, os mortos são um homem e uma mulher. Anteriormente, a Polícia Civil disse que as vítimas seriam dois homens. O acidente foi registrado por volta de 15h30. Uma mulher chegou a ficar desaparecida, mas foi localizada após ser socorrida. Ela bateu a cabeça durante o acidente e não foi localizada na contagem inicial de passageiros. A mulher está hospitalizada na cidade de Santo Antônio de Jesus. O condutor de uma das lanchas apresentava sinais de embriaguez e foi preso em flagrante. Ele foi encaminhado à Delegacia Territorial de Cairu, onde está à disposição da Justiça. A colisão ocorreu no Rio do Inferno, nas imediações do Encantado, no local conhecido como Cruzinha, na Ilha de Boipeba. Ainda não há detalhes sobre o que provocou o acidente nem sobre o número total de feridos. Uma das embarcações, a DATTOLI XII, fazia a travessia de passageiros entre a cidade de Valença e Boipeba, que pertence ao munícipio de Cairu. Quinze passageiros estavam nesta embarcação. Já a outra lancha fazia um passeio pela região, o chamado “Volta à Ilha”. Essa segunda embarcação havia saído de Morro de São Paulo, praia paradisíaca que fica na mesma região. De acordo com a Transportes Datolli, empresa responsável pela travessia, o marinheiro da empresa que conduzia a lancha que saiu de Valença tem experiência de mais de vinte anos na condução de embarcações e foi gravemente atingido na colisão e está hospitalizado. A embarcação foi partida ao meio. Ainda segundo a empresa, outras pessoas sofreram escoriações. Não há detalhes sobre o número de feridos. Ainda segundo a Datolli, o condutor da embarcação que causou o acidente fugiu do local sem prestar socorro às vítimas, mas foi preso pela Polícia e conduzido à Delegacia de Cairu. Procurado pela reportagem, o Corpo de Bombeiros disse que não foi acionado para atender a ocorrência. A reportagem também procurou a Prefeitura de Cairu, mas, até o momento, não houve retorno. Em nota, a Marinha afirma que ao saber do ocorrido, enviou militares ao local imediatamente. A força militar ainda se solidarizou com os familiares das vítimas e disse que vai instaurar um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. Em seguida, o documento deve ser enviado ao Tribunal Marítimo. Fonte: G1

Náutica, Turismo

Feira náutica desembarca em Brasília para fomentar turismo no Lago Paranoá

Marca conhecida nacionalmente, o Boat Show ocorre na orla da Concha Acústica com apoio do GDF e programação gratuita A capital federal recebe, entre os dias 14 e 18 de agosto, a primeira edição do maior evento náutico do Centro-Oeste, o Brasília Boat Show. Serão quatro dias em que a orla da Concha Acústica ficará tomada por embarcações e atrações musicais, gastronômicas, culturais e esportivas. O evento atende uma demanda do segmento no Distrito Federal, que possui a quarta maior frota náutica do país. Foto: Renato Alves/ Agência Brasília O lançamento do festival ocorreu nesta quarta-feira (14) em uma cerimônia com a presença do governador Ibaneis Rocha. Durante a ocasião, o chefe do Executivo destacou o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), para trazer o Boat Show a Brasília e fomentar o turismo e o uso do Lago Paranoá. “A população do Distrito Federal tem paixão pelo Lago Paranoá e, desde 2019, que a gente trabalha para trazer o primeiro Boat Show para cá”, afirmou o governador. “Brasília precisava desse evento para consolidar o que é uma das maiores maravilhas que o Brasil tem: o Lago Paranoá”, acrescentou. Ibaneis Rocha lembrou que a realização do evento na Concha Acústica foi possível graças à reforma do espaço. “Essa é uma das áreas que têm um potencial turístico muito grande e que estava totalmente abandonada. O museu [MAB] estava fechado e as praças destruídas. Fizemos um grande investimento para devolver esse espaço esplêndido ao DF”, destacou. Foram investidos R$ 8,2 milhões por este GDF na construção de calçadas, estacionamento, paisagismo e uma praça que interliga a área ao Museu de Arte de Brasília (MAB). Em 2021, o espaço já havia tido a estrutura interna totalmente restaurada, com investimento de R$ 500 mil. A ideia, agora, é investir na criação de uma náutica pública para atender a população do DF. Turismo náutico A expectativa dos organizadores é que o evento reúna mais de 10 mil pessoas de Brasília e também de estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. A vinda do evento à capital federal era um desejo antigo da marca que tem edições por vários locais do Brasil. Este ano, antes da edição brasiliense, o festival passou pelo Rio de Janeiro e Santa Catarina. São Paulo, Bahia e Paraná são os próximos estados a sediar o Boat Show.“Faz 15 anos que eu estou tentando trazer o Boat Show para cá e não tinha lugar, era difícil e a Concha Acústica estava destruída. Agora tive a surpresa quando disseram que a gente podia vir, que estava tudo arrumado. Então foi um prazer. Acho que vai gerar emprego, turismo e vida ao Lago Paranoá”, afirmou o CEO do Boat Show, Ernani Paciornik. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, destacou que o turismo náutico está dentro do planejamento estratégico da Secretaria de Turismo. “O Lago Paranoá é um grande patrimônio que Brasília tem. O clima daqui também é favorável aos esportes náuticos. E o Boat Show é um evento emblemático, conhecido nacionalmente e mundialmente”, afirmou.“Esse mercado representa 15% no Brasil, uma parcela significativa. Então é cada vez mais importante estimular esse mercado que só tende a crescer”, complementou o titular do Turismo. Programação O grande destaque é a exposição de 30 embarcações, entre pequenos barcos, lanchas de luxo, pontoons e jets, incluindo o primeiro jet elétrico do Brasil. Os barcos podem ser visitados nos estantes e até testados na água pelos visitantes. Os test-drives serão feitos a partir de agendamento direto com os expositores, seguindo as normas de cada empresa e marca. Também serão apresentadas as novidades tecnológicas por 20 marcas do setor. Além disso, o evento investe em atrações para a família, com música ao vivo, espaço gastronômico, playground temático, uma minipraia e atividades aquáticas, como wakeboard e kitesurf. Foi essa diversidade que incentivou a servidora pública Lívia Sena, 41 anos, a ir ao evento com os filhos gêmeos e o marido. “A gente gosta muito de lancha, especialmente meu marido. Então a gente veio mesmo para conhecer o evento. Meus filhos estão adorando. Querem entrar em tudo, tirar foto e adoraram a parte para criança, a brinquedoteca e os personagens”, disse. Pela primeira vez em Brasília, a aposentada Elza Braúna, 70, se emocionou ao ver o Lago Paranoá. “Não imaginava nada disso. É tanta beleza que eu nunca vi. Sou de Campo Grande, no Mato Grosso Sul, e lá não tem nada tão bonito assim”, revelou. Poder entrar nas embarcações foi outro ponto destacado pela mulher: “Eu quis vir conhecer para ver se eu entrava em algum desses barcos”.

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